Conto de Hans Christian Andersen

Era uma vez uma mamãe pata que botou cinco ovos que ela chocava e não via a hora de os filhotes nascerem.

Num belo dia os ovos começaram a se abrir e a mamãe pata estava muito feliz por isso, um a um eles foram abrindo, porém, um ovo não abriu e a mamãe pata ficou preocupada.

Dois dias depois o ovo se abriu e o patinho que saiu de lá era diferente de todos os outros.

A mamãe pata ficou muito confusa.

O tempo foi passando e cada vez mais o patinho crescia diferente dos seus irmãos.

Seus irmãos não eram muito legais com ele e viviam tirando sarro dele por ser diferente.

Falavam que ele era muito grande, desengonçado, estranho e o chamavam de Patinho Feio.

Patinho Feio ficava muito triste por causa de tudo isso, se sentia mal por não ser igual aos outros e tentava a todo custo se adaptar, mas não conseguia.

Cansado da situação o Patinho Feio pensou:

– Que vou fazer? Para onde posso ir para que me deixem em paz?

Ele sempre se sentia triste e rejeitado.

Então resolveu fugir de casa para encontrar um lugar onde pudesse se sentir amado e acolhido.

Depois de muito andar ele encontrou um ninho de garças e lá também não foi muito bem recebido, assim que ele chegou uma garcinha perguntou:

– Que animal você é?

– Sou um patinho, por que? – respondeu Patinho Feio.

– Mas você é um patinho muito estranho, não parece um pato.

Ele ficou muito triste com o que ouviu e chorou de tristeza.

Então ele resolveu ir embora e de tanto andar ficou cansado e acabou dormindo em uma moita na beira de um lindo lago. Quando acordou começou a chorar novamente, não sabia para onde ir, não sabia o que fazer.

De repente apareceu uma linda cisne e perguntou a ele:

– Porque chora meu pequeno?

– Porque sou um pato muito feio e ninguém me ama!

A cisne começou a rir e o Patinho Feio ficou sem entender nada. Então ela disse:

– Primeiramente você não é um pato, você é um cisne, na verdade um lindo cisne.

Os outros cisnes filhotes vieram e ficaram ao seu lado falando o quanto ele era belo.

Ele não se aguentava de alegria, além de encontrar uma família, encontrou uma mamãe que o amava e o achava lindo, mas o mais importante foi que ele encontrou a si mesmo e percebeu que não era feio.

Desse dia em diante ele foi muito feliz, amado e acolhido.

Conselho de vó: A beleza e a feiura estão nos olhos de quem vê, fique perto de quem tem acha lindo e te admira e sua vida será sempre feliz.

***

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Veja aqui a história da Chapeuzinho Vermelho

Maria Cecilia

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