História assustadora, autor desconhecido
Era uma vez uma mulher que se casou com um homem muito rico. Ela vivia feliz em seu casarão quando o marido avisou que a mãe dele viria morar com eles.
A mulher não gostava da sogra, não que ela fosse uma pessoa ruim, mas a nora não gostava de ter que dividir a casa com ela. Para não criar atrito com o marido, não disse nada.
O tempo passou e a mulher ficava cada dia mais incomodada com a presença da sogra em sua casa e resolveu fazer uma grande maldade com ela.
Todos os dias ela fazia questão de preparar o prato de comida da sogra e então acrescentava mais sal à comida.
A sogra não falava nada, não queria incomodar o filho com o assunto, nem queria acusar a nora para que os dois não brigassem, então a pobre velhinha ficava quieta, mas não comia.
Com o tempo a senhora começou a emagrecer e ficar doente até que um dia faleceu.
No dia seguinte ao enterro da sogra, a mulher foi almoçar e a comida estava extremamente salgada, ela perguntou ao marido e ele disse que parecia normal para ele.
No dia seguinte a mesma coisa aconteceu, ela se levantou e foi cobrar satisfações da cozinheira que falou que não tinha exagerado no sal.
No terceiro dia, a mulher, irritada com a comida salgada demitiu a cozinheira.
Porém, a nova cozinheira contratada também não a satisfez, ela também achou a comida muito salgada. Até mesmo os doces tinham um forte gosto de sal.
A mulher então resolveu fazer, ela mesma, a comida dali em diante, mas, mesmo assim, a comida estava salgada.
Ela chegou a fazer tudo sem nenhuma pitada de sal, mas quando foi comer a comida estava salgada. Incrivelmente o marido não sentia a comida salgada como ela. Mas sentiu quando ela tirou o sal, achando a comida sem gosto.
A mulher começou a emagrecer e ficar doente. Começou a ter visões da sogra, ouvi-la durante a noite, sentia a sogra ao seu lado na hora de comer, ouvia até o barulhinho sal sendo colocado na sua comida.
O marido a levou nos melhores médicos, mas nenhum soube explicar o que estava acontecendo. Era tudo psicológico, diziam. Mas a mulher sabia exatamente o que tinha feito e porque estava sendo punida. Arrependida do que tinha feito a sogra passar, confessou tudo ao marido e pediu o seu perdão.
A partir desse dia, a comida voltou a ter sabor como antes, mas apesar de haver perdoado a esposa, o marido não quis mais tê-la como esposa, pela maldade que havia feito.
Conselho de vó: Aqui se faz, aqui se paga.
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