Adaptação de história de Antoine Galland
Aladim viveu feliz por muitos anos em seu palácio com a princesa. Ele era muito querido pelos súditos do sultão e por todos a sua volta.
Um dia, seu tio mago resolveu voltar para tentar pegar a lâmpada mágica novamente, mas quando chegou descobriu que Aladim agora estava muito rico, vivia em um palácio e tinha se casado com a filha do sultão. Imediatamente percebeu que Aladim havia pegado a lâmpada e ficou muito irritado com isso, decidiu então encontrar uma maneira de roubá-la.
Ele ficou sabendo que Aladim havia viajado por alguns dias para caçar na floresta e resolveu agir o mais rápido possível.
Ele se vestiu de mendigo, pegou um grande saco, lá colocou várias lâmpadas novas e foi até o palácio dizendo que trocava lâmpadas velhas por novas. Logo, vários empregados do palácio se aglomeraram para trocar suas lâmpadas velhas por outras novinhas em folha.
A princesa ouviu o alvoroço na entrada do palácio e quis saber o que estava acontecendo. Quando a sua serva lhe contou, ela se lembrou de ter visto uma lâmpada velha nas coisas de seu marido e foi correndo buscá-la para trocar.
Assim que o mago colocou as mãos na lâmpada, soube que havia conseguido o que queria. Ele deixou o castelo, foi para a um local afastado e então esfregou a lâmpada até que o gênio apareceu.
– Faça o palácio de Aladim ficar invisível aos olhos de todos, faça com que todas os seus servos me obedeçam a partir de agora e faça com que toda a sua riqueza seja minha.
Imediatamente o palácio ficou invisível e todos os que passavam por perto achavam que ele realmente havia desaparecido.
O mago assumiu o palácio e transformou a vida da princesa em uma tristeza sem fim, ela não entendia o que havia acontecido e não tinha mais nenhum dos seus servos para ajudá-la.
Quando Aladim voltou ficou desesperado, não entendia o que tinha acontecido, mas desconfiou que alguém havia pegado a lâmpada, era a única explicação para o palácio ter sumido.
Por dias, ele vagou à procura de alguma pista, mas foi em vão, para piorar o sultão ameaçou prendê-lo por ter feito sua filha desaparecer.
Então ele falou:
– Eu lhe imploro sultão, me dê mais alguns dias, vou descobrir o que aconteceu e resgatar a princesa.
Por gostar de Aladim, o sultão lhe deu um prazo para resolver a situação. O rapaz foi ao local onde ficava o palácio para encontrar alguma pista, quando de repente trombou com a parede do palácio e percebeu que ele estava ali o tempo todo, mas invisível.
Agora ele teria que encontrar uma maneira de entrar, resgatar a princesa e a lâmpada.
Ele fez os seus cálculos para escalar o palácio invisível e entrar pela janela do seu quarto.
Felizmente, assim que entrou encontrou a princesa chorando de tristeza por tudo o que estava acontecendo. Ele contou a ela toda a verdade sobre a lâmpada, sobre a sua origem e como havia conquistado tudo o que tinha. Ela ficou muito chateada ao descobrir que a causa de tudo era ela ter feito a troca das lâmpadas. Depois de muito conversarem decidiram trabalhar juntos para resgatar a lâmpada e acabar com o mago malvado.
– O mago carrega a lâmpada consigo o tempo todo, amarrada em seu cinto – falou a princesa.
– Esta noite quero que peça para jantar com ele, eu me esconderei enquanto estiverem jantando. Eu irei escondido até o quarto do médico do palácio e trarei um sonífero que você colocará em sua bebida durante o jantar. Ah! Lembre-se de pedir para jantarem as sós!
A princesa fez tudo conforme eles haviam planejado e em pouco tempo o mago desmaiou em cima do prato.
Nessa hora, Aladim saiu do seu esconderijo e pegou a lâmpada. Ele a esfregou e pediu ao gênio para desfazer os pedidos do mago, ordenou que ele fosse levado para o lugar mais isolado do mundo e lá ficasse até sua morte sem poder fazer mal a mais ninguém.
O sultão ficou muito feliz com o retorno de sua filha e seu genro e ofereceu um banquete de dez dias para comemorar.
Depois disso, Aladim escondeu muito bem a sua lâmpada para que não caísse de novo em mãos erradas.
***
Segunda versão de história de Charles Perrault Era uma vez uma viúva que tinha duas…
Folclore japonês Certa vez no Japão, há muito tempo, um homem jogou fora um guarda-chuva…
História Zen Budista Certa vez, um praticante do zen budismo teve a oportunidade de se…
História de Emilie Poulsson Há muito tempo, em uma grande floresta, vivia um lenhador e…
Autor desconhecido Certa vez, dois ratinhos cinzentos encontraram um pedaço de queijo, logo os dois…