Poema de autor desconhecido
Não apresses a chuva.
Ela tem seu tempo de cair
E saciar a sede da terra…
Não apresses o pôr do sol.
Ele tem seu tempo de anunciar o anoitecer
Até seu último raio de luz…
Não apresses tua alegria.
Ela tem seu tempo para aprender
Com tua tristeza…
Não apresses teu silêncio.
Ele tem seu tempo de paz
Após o barulho cessar…
Não apresses teu amor.
Ele tem seu tempo de semear
Mesmo nos solos mais áridos do teu coração…
Não apresses tua raiva.
Ela tem seu tempo para diluir-se
Nas águas mansas da tua consciência…
Não apresses o outro.
Pois ele tem seu tempo para florescer
Aos olhos do Criador…
Não apresses a ti mesmo,
Pois precisas de tempo
Para sentir tua própria evolução.
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