História egípcia
A deusa Sekhmet era filha do Deus do Sol, Rá. Ela era conhecida por ser feroz e sedenta de sangue, tinha a cabeça de uma leoa e o corpo humano e ninguém era capaz de detê-la.
Quando Rá reinava sobre o mundo, estava irritado com a humanidade por terem se voltado contra ele.
Então, resolveu pedir ajuda de sua filha Sekhmet para mostrar o seu poder sobre terra, porém, a deusa começou a espalhar a destruição e o caos por onde ela passava.
Quando percebeu que a humanidade estava prestes a ser extinta, decidiu parar sua filha, mas ela estava fora de controle e não o ouvia ou seguia os seus comandos.
Rá elaborou um plano e misturou grandes quantidades de cerveja ao suco de romã, fazendo parecer sangue. Depois, ele derramou a bebida pelo caminho de Sekhmet.
Ao ver todo aquele sangue ela começou a beber e logo ficou embriagada e sonolenta, aos poucos foi se acalmando e se transformando, sua cabeça de leoa se transformou em uma cabeça de gata e ela se tornou gentil e benevolente. Ela abandonou sua natureza violenta e adotou o nome de Bastet, se tornando a deusa do lar.
Desde então, Bastet é adorada pelos egípcios como uma deusa protetora das mulheres e das crianças e como toda mãe felina, sua ferocidade vem à tona quando um de seus filhos é ameaçado.
No Egito, acreditava-se que os gatos são a reencarnação da deusa Bastet. Por isso, eles são tratados da melhor maneira possível, sendo vestidos com joias de ouro e autorizados a comer nos pratos de seus donos.
Fazer mal a qualquer gato é considerado um pecado imperdoável contra a própria deusa e um mau presságio.
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