História indígena
Certa vez, uma índia Tupi deu à luz uma menina chamada Mani. A indiazinha, diferente dos seus irmãos, tinha a pele bem branquinha e, além de muito bonita, era também bondosa e amada por todos.
Um dia, Mani, inesperadamente, ficou muito doente, ninguém conseguiu descobrir o que ela tinha, o curandeiro da aldeia tentou de tudo, mas a pequena, depois de pouco tempo acabou falecendo.
Os pais de Mani decidiram enterrá-la dentro da própria oca onde viviam, como a tradição mandava. O local onde ela foi enterrada foi coberto pelas lágrimas dos seus pais e de todos os habitantes da aldeia.
Passado um tempo, no local onde ela foi enterrada, começou a nascer uma pequena plantinha. Eles decidiram levar a plantinha para fora e colocá-la em um lugar onde pudesse crescer.
Depois de um tempo, a plantinha cresceu e se transformou em uma planta de raiz marrom e branquinha por dentro, da mesma cor de Mani.
A raiz recebeu o nome da junção de Mani e oca, primeiro foi chamada de Manioca e depois Mandioca.
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